Andam questionando a sua fé?

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Talvez você esteja me lendo em meio a um profundo sofrimento. Você tem muitas perguntas, mas poucas respostas, muitas dores, pouco alívio.

Nós vivemos em um mundo em que o sofrimento é algo mais comum e presente do que qualquer um de nós desejaria, e você sabe, tanto quanto eu, que só entende mesmo o que é sofrer quem está sofrendo e só entende o quanto dói, quem está sentindo a dor.

Honestamente, eu penso que nós, que dizemos que seguimos a Jesus, muitas vezes, somos muito mais parecidos com os “amigos de Jó” e com os escribas e fariseus do tempo de Cristo do que com Aquele que a Bíblia chama de “homem de dores, servo sofredor e que sabe o que é padecer”; especialmente, quando o assunto é dor, sofrimento e perguntas sem respostas.

Parece que muitos sentem uma necessidade doentia de ter uma resposta pronta para dar para cada pergunta que surge, especialmente quando se relaciona à vida de outras pessoas. Nós temos uma facilidade incrível de saber o que está errado e fora de lugar na vida dos outros e como tudo poderia ser facilmente resolvido.

Quando estamos sofrendo, logo, aparece gente dizendo saber a razão porque isto ou aquilo nos aconteceu: querendo nos dar “uma revelação”; uma “visão”; uma “palavra dos céus” ou “um recado”. Já viu isto?

É simplesmente incrível a necessidade que muita gente tem de falar nestes momentos em que a maior sabedoria está no silêncio, na humanidade compartilhada, na compaixão, na oração e na solidariedade.

Parece que para muitas pessoas é como se a vida fosse uma simples equação matemática em que todas as respostas são lógicas e fáceis, desde que se conheça a fórmula certa. Mas a vida não é uma equação matemática, e, sinceramente, não existem fórmulas, frases prontas e nem respostas fáceis a serem dadas. Nem a Bíblia faz isto.

A vida é a vida. A dor é dor. E o sofrimento de cada um tem a intensidade, a dimensão, o gosto e o rosto de cada um.

O que para você pode não representar tanto sofrimento; para outra pessoa, pode representar um grande sofrimento, e, isto, simplesmente, porque somos seres humanos únicos, individuais e diferentes: com histórias diferentes, experiências diferentes e vidas diferentes. Por isto, cada um de nós sente, entende e percebe a vida de sua própria maneira.

Ainda mais cruel é quando alguém se aproxima de nós, em nome de uma pretensa espiritualidade e faz a famosa pergunta: “Você não tem fé?”

Perdoe-me a franqueza, mas se quem está sofrendo tanto não tivesse fé, não estaria nem mais vivo para ouvir esta pessoa falar tamanha bobagem.

Fé é uma caminhada com Deus, um relacionamento com Ele, algo entre você e Ele.

É fé em Jesus e no que Ele fez na cruz em nosso lugar. É saber que Deus nos amou primeiro e que nada pode nos separar do Seu amor que está em Cristo Jesus, o nosso Senhor.

Questionar a fé de alguém que está sofrendo é, no mínimo, desumano. É fazer como fizeram com Jesus quando passavam por baixo da cruz e diziam: “se Deus te ama, que te livre, agora” ou “se tu és o Filho de Deus, salve-se a si mesmo”.

A única resposta a dar em um momento assim foi a que Jesus deu quando disse: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”.

Nós não podemos esquecer que a verdadeira espiritualidade precisa ser vestida de gente. Porque ou ela é humana ou ela não é a que Jesus ensinou, porque Ele é a Palavra que se fez carne, o Deus que se fez gente. Ele se fez semelhante a nós em todas as coisas e é capaz de se compadecer de todas as nossas angústias e dores.

Então, se você está se cobrando ou pressionando, por achar que porque você crê em Jesus, deveria estar sofrendo menos do que está, por favor, pare com isto. Você é simplesmente humano.

O que Deus nos dá em meio a tudo que estamos atravessando é esperança, forças, graça, sabedoria, consolação e a Sua presença.

Talvez nós não estejamos conseguindo sentir nem perceber a presença de Deus em meio a tudo que está acontecendo, mas Ele continua presente. Ele nunca foi embora. Ele nunca nos deixou. Ele está aqui e aí presente agora enquanto você lê estas linhas.

A questão é que Deus está presente independente de qualquer coisa que esteja ou não acontecendo. Ele está presente, porque Ele é presente na sua e na minha vida. Ele está presente por ser quem Ele é. Ele está presente, porque, na cruz, Ele fez um compromisso baseado em Sua própria vida e no sangue de Jesus, de que nunca nos deixaria e jamais nos desampararia e de que todo aquele que crê em Jesus tem a vida eterna e não entra em condenação, mas já passou da morte para a vida.

Se você e eu sentimos ou não, isto não muda nada. Ele está aqui e aí, agora mesmo. Mais perto que a sua própria respiração e que o ar que você e eu respiramos neste segundo.

Mas não só Ele está presente, Ele está com você: segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, mês a mês, ano a ano. Todos os momentos de sua e de minha vida.

Nele nós vivemos, nos movemos e existimos, pois somos Sua criação. E se prestarmos atenção, vamos perceber, silenciosa e suavemente, o agir de Deus em pequenas coisas que acontecem em nosso dia a dia.

Eu li sobre um homem idoso e uma criança que se encontraram na rua e chegaram em suas casas dizendo que tinham tido um encontro com Deus. O senhor idoso viu Deus sorrindo para Ele no sorriso puro, sincero e inocente daquela criança e a criança viu Deus olhando para ela no olhar terno e paciente daquele senhor.

Um pequenino gesto de bondade, um pequeno toque de gentileza, uma brisa suave, uma cena do dia a dia, uma palavra de um desconhecido, o sorriso de uma criança, uma lágrima de solidariedade podem ser formas de Deus nos dizer: “Eu estou bem aqui com você”.

Mas mesmo sem nenhuma destas coisas, há uma cena que nunca vai deixar de nos falar do amor com o qual Deus nos ama: a cruz de Jesus.

Deus provou o Seu amor para conosco, no fato de que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Nada nos fala tanto do amor de Deus quanto Jesus, na cruz, entregando a Sua vida por nós.

Se pessoas estão questionando sua fé, por causa de sua dor, não dê atenção. Continue caminhando. Deus não está questionando você, Ele está segurando a sua mão e andando lado a lado com você.

O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

Pense nisto.

Paulo Cardoso

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Nosso misericordioso sumo-sacerdote

Na Bíblia, o sumo sacerdote era um homem descendente da tribo de Levi, uma das doze que formavam o povo de Israel, que se dedicava, exclusivamente, a servir representando o seu povo diante de Deus. Ele fazia isto, intercedendo a Deus pelo povo e oferecendo os sacrifícios que eles traziam pelos seus pecados. E porque ele era tão humano, imperfeito e falho como as pessoas que representava, ele podia se compadecer delas. O que mostra isto, claramente, é que ele tinha que oferecer; primeiro, um sacrifício pelos seus próprios pecados e depois pelo povo. Mas é aí que a carta aos Hebreus vem e diz que o nosso Grande Sacerdote, na verdade, é Jesus!

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O escândalo da Cruz

Paulo, o apóstolo, está dizendo que há um escândalo na Cruz de Jesus: uma verdadeira ofensa.

Você já parou para pensar sobre o que isto quer dizer?

Como pode a Cruz ser uma ofensa para as pessoas e por que é tão difícil aceitar a simplicidade da mensagem que ela traz? Será que isto faz alguma diferença em minha e em sua vida?

Esta é uma mensagem simples que fala sobre o verdadeiro significado do Evangelho de Jesus. Será que nós realmente o conhecemos?

Convido você a ouvir a mensagem, pensar e orar sobre ela, e, se quiser, compartilhá-la com mais alguém.

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O Deus das minhas angústias

Há muitos nomes de Deus na Bíblia, muitas formas pelas quais Ele se tornou conhecido: o Deus eterno, o Deus Todo Poderoso, o Deus Altíssimo. Mas, hoje, eu quero pensar nEle como o Deus das minhas angústias.

Porque Ele não é só o Deus das minhas montanhas e conquistas, nem só o Deus dos meus pastos verdejantes e águas tranqüilas. Ele é o Deus dos meus desertos, o Deus das minhas cavernas, o Deus dos meus becos sem saída, o Deus dos meus lugares difíceis.

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Não confunda Deus com uma religião

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Através dos tempos, falar sobre Deus sempre foi associado à idéia de falar sobre uma religião.

Algumas pessoas, inclusive, evitam tocar em tal assunto, sob a máxima de que “religião e gosto não se discutem”.

É aí que muita gente não consegue pensar em Deus sem separar este pensamento do de tornar-se mais um religioso como tantos que existem em todo o mundo.

Para alguns isto é absolutamente apavorante. Para eles, a sensação é a de estar sendo colocado em uma camisa de força, onde depois de cometer um “suicídio intelectual”; a pessoa será levada a uma série de comportamentos estranhos e adoecidos. Mas, o fato é que o chamado de Deus nunca foi a de que nos tornássemos religiosos.

É claro que a existência da religião e de todas as formas de culto, nas mais diferentes civilizações, povos e culturas demonstra o quanto há no coração humano a idéia da eternidade e uma sede pela espiritualidade. Desde as culturas mais primitivas até as mais avançadas, a idéia de que há uma divindade e a busca por um contato com ela estão sempre presentes.

A ideia que a maioria das pessoas tem é que a Bíblia seria mais um livro religioso que nos traria uma série de normas, regras e preceitos através das quais poderíamos nos chegar a Deus. Mas, isto não é verdade.

A Bíblia toda gira em torno de uma única pessoa: Jesus Cristo.

Tudo que acontece antes dele é preparando a Sua vinda e tudo que acontece depois dele é resultado de Sua vinda.

Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; nele habita, em um corpo, toda a plenitude da divindade. Ele é a exata expressão do Ser de Deus. Tudo foi criado por Ele e para Ele e nele tudo subsiste. Dele, por meio dele e para ele são todas as coisas.

Daí que a proposta do Evangelho nada mais é que conheçamos a Deus como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem Ele enviou.

A proposta é que o conheçamos e que tenhamos vida, crendo em Seu nome.

O Evangelho não é o homem se esforçando e fazendo “por merecer” para chegar a Deus, mas é Deus vindo, na Pessoa de Jesus, buscar o homem que estava perdido.

Então, não é uma religião; mas é comunhão, um relacionamento. Não é termos uma série de dogmas, regras, ritos, tradições e normas para seguirmos; mas um relacionamento pessoal e diário com a Pessoa de Deus, unicamente, através de Jesus Cristo e do que Ele fez na Cruz em nosso lugar.

A Palavra de Deus ensina que há um só Deus e um só mediador entre Deus e o homem: Jesus Cristo, homem. A Bíblia diz que não há salvação em nenhum outro, porque nenhum outro nome foi dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus afirmou que Ele é o caminho, a verdade e a vida, e que ninguém vem ao Pai, senão por Ele.

Nenhuma igreja é, nunca foi e jamais será mediadora entre Deus e o homem! Pastor, sacerdote, mentor ou líder espiritual nenhum é! Instituição nenhuma é! Religião nenhuma é! Movimento nenhum é! O único intermediário entre Deus e o homem é Jesus Cristo!

Ouço pessoas dizendo que aquilo que o mundo mais precisa é de religião; mas, não consigo concordar. Porque o mundo está cheio de religiões e mesmo assim está “descendo ladeira abaixo”. Outros, dizem que aquilo que o mundo mais precisa é de mais educação. Também não consigo concordar, porque algumas das pessoas mais soberbas, altivas, arrogantes e difíceis de convivência que conheci têm muitos títulos acadêmicos. Na verdade, o que as pessoas precisam mesmo é conhecer e ter um relacionamento honesto, simples e sincero com Jesus!

Pense que Jesus é o próprio Deus que se fez homem e habitou entre nós.

Jesus é Deus que se vestiu de carne e sangue por amor a nós. Ele é Deus que desceu de Sua glória eterna, se humilhou, se auto-empobreceu, se esvaziou, para que, por sua pobreza, nos enriquecesse; não com uma riqueza material, terrena, corruptível e passageira, mas com a maior de todas as riquezas: um relacionamento pessoal com o nosso Criador, o Autor da nossa vida.

Será que podemos entender que Deus não é propriedade de grupo algum? Ele não é marca registrada de organização alguma, não pertence à nenhuma instituição ou movimento. Ele é Deus! O Autor da vida! O Sustentador de todas as coisas! O único que é, sempre foi e sempre será, porque tudo mais veio a ser. E como Deus, Ele é livre! Ele se revela a quem quer, quando quer, como quer, onde quer e não precisa da permissão de quem quer que seja.

Quando nós olhamos os registros históricos, ficamos perplexos, como quantas vezes, em nome da fé, pessoas fizeram mal ao seu semelhante. Quantas vezes, em nome de Jesus de Nazaré, pessoas maltrataram e dominaram o próximo. Mas, será que foi isto que Jesus fez ou nos mandou fazer? É claro que não! Até mesmo a leitura mais superficial dos Evangelhos nos mostra que o mandamento de Jesus sempre foi o amor. Ele curou e libertou as pessoas. Ele tocou aqueles que a religião de seu tempo considerava como imundos. Ele comeu com publicanos e pecadores, dizendo que os sadios não precisam de médico e sim os doentes. Ele ensinou o perdão, a graça, a misericórdia, a compaixão, o respeito e a valorização da vida.

Li certa vez que Gandhi disse que cria no Cristo dos Evangelhos; mas não no Cristo dos cristãos. Provavelmente porque muitos “cristãos” do seu tempo distorciam a mensagem de Jesus através de suas atitudes de superioridade, arrogância, egoísmo e desumanidade. Como alguém poderia entender que alguém que fala e diz agir em nome de Jesus e afirma amar a Deus e ao próximo possa aceitar que seres humanos fossem divididos em castas e tratados sem qualquer dignidade e humanidade? Jamais Jesus fez isto.

É por isto que eu preciso entender que nem todo mundo que fala em nome de Deus, realmente tem um relacionamento verdadeiro com Ele. Uma coisa é o que muitas pessoas pensam que Jesus ensinou e outra, é o que Ele realmente viveu e ensinou. E isto você só conhece quando lê os Evangelhos com um coração honesto, simples e sincero.

Na verdade, embora haja quatro registros da vida de Jesus, conhecidos como os quatro evangelhos, só existe um Evangelho! E este Evangelho é a boa notícia de que Deus enviou Jesus para nos levar de volta para Ele! Nós, que estávamos completamente cegos, perdidos e mortos espiritualmente, recebemos vida através de Jesus!

Eu sei que há gente usando o nome de Jesus, apenas, para promover seus projetos e desejos pessoais. Eu sei que há gente adoecendo outras pessoas com o modo doente como vive e anuncia a sua “fé”. Eu sei que há gente que sofreu em nome de fazer o que alguém lhe disse que era “a vontade de Deus”. Mas, por favor, posso dizer que Deus não tem absolutamente nada haver com isto?

Talvez você pense que todos que falam de Deus são iguais. Talvez você teve alguma experiência extremamente negativa no passado que provoca em seu interior uma verdadeira repulsa a tudo que fala de Deus, Jesus ou Evangelho.

Mas, pare e pense. Isto é razoável? É sensato? Você faria isto com alguma outra realidade da vida?

Deus não foi o culpado do que fizeram a você, em nome dele. O ser humano é livre para fazer suas próprias escolhas e tomar suas próprias decisões. Se ele é adoecido no modo como percebe a vida, isso acabará afetando, negativamente, o modo como ele vive sua fé. Mas, não é por isto que Deus é o culpado. Ele não é como esta pessoa adoecida; Ele não pensa como ela e não autentica os seus atos.

Separe Deus das pessoas que falam em Seu nome! Pessoas erram e erram muito; Deus não! Quando pensar em Deus, olhe para Jesus!

Deus é Amor! Amor que vai além de todo o entendimento! Esta é a sua essência! Se você duvida, olhe para a Cruz de Jesus! Ali Deus provou o Seu amor para conosco!

Deus ama você! Ele ama você, não porque você é agradável, amigável, inteligente, porque tem algo a oferecer a Ele, pode ser útil aos Seus planos ou porque sempre fez tudo certo e o agradou com seu modo de viver. Não!

A Bíblia ensina que Deus nos amou primeiro. Ele nos amou quando nós nem ainda existíamos. Ele nos amou sem que nós o buscássemos ou pensássemos nele. Ele, simplesmente, nos amou!

Jesus disse que não veio chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. Como escrevi antes, Jesus disse que os sadios não precisam de médico, e, sim, os doentes.

Daí que Deus ama você, simplesmente, porque você existe, porque Ele criou você! E Ele amou você, de tal maneira, que deu o Seu Filho, para que você, crendo nele, não pereça, mas tenha a vida eterna.

Foi por isto que Jesus veio e deu Sua vida na cruz. Ninguém o colocou lá. Ele mesmo entregou a Sua vida.

Ele não precisava estar lá; Ele escolheu estar lá. E Ele se ofereceu como sacrifício pelos nossos pecados. Ele foi ferido pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniqüidades, o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e por Suas pisaduras, fomos sarados.

Jesus não era um mártir, muito menos uma vítima. Ele veio para entregar Sua vida naquela Cruz porque éramos nós quem devíamos estar lá. Os pecados que Ele levou eram os seus e os meus. Ele morreu em nosso lugar. A Cruz foi uma substituição. Ele foi punido por nossos pecados e nos deu a Sua justiça. E Ele transformou aquela Cruz em seu podium de vitória, porque venceu a morte e ressuscitou dentre os mortos! Ele está vivo e é o Senhor absoluto da vida, da História e de todas as realidades e poderes visíveis e invisíveis!

Apenas entenda que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo. Ele não veio para condenar você, porque todos nós já estávamos condenados; mas, para perdoá-lo pagando a sua e a minha dívida na cruz!

E quando você e eu cremos nisto, nos arrependemos e abrimos o coração para recebê-lo em nossa vida, algo maravilhoso acontece conosco: nós nascemos de Deus. Uma vida nova nasce dentro de nós. Nós passamos a desfrutar de uma comunhão e relacionamento com Ele, não baseado em nossas obras, desempenho e justiças, mas, com base naquilo que Jesus consumou na cruz em nosso lugar.

A religiosidade pode até enfeiar a vida de algumas pessoas; mas um relacionamento com Jesus as liberta de dentro para fora. Jesus disse: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou.

Que tal você colocar de lado os seus preconceitos, raivas e amarguras e dar a si mesmo a chance de conhecer o extraordinário amor de Deus? Não, conhecer uma nova religião, visão, grupo, doutrina, filosofia, modismo ou movimento; mas conhecer a Pessoa de Jesus Cristo.

Você está tendo um relacionamento com a Pessoa de Jesus? Diga para Ele que você deseja isto. Faça isto agora com as suas próprias palavras onde quer que você esteja. Ele está ouvindo você.

Leia os Evangelhos e deixe que a vida e as palavras de Jesus se façam vida dentro de você.

Ele morreu para você viver em comunhão com Ele. Ele ressuscitou dentre os mortos. Ele é o Senhor e você precisa fazer algo sobre isto. O que você vai fazer?

Minha oração é que a Palavra de Deus faça nascer em sua vida uma verdadeira fome e sede por Sua presença e amor.

Não confunda Deus com religião.

Paulo Cardoso

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A boa notícia é Jesus!

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Você consegue entender que a boa notícia do Evangelho é uma Pessoa?

No dia que Jesus nasceu, anjos apareceram aos pastores que apascentavam seus rebanhos no campo e um deles disse: “eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10,11).

A boa notícia é simples: Jesus veio!

Quando Jesus deixa a cidade de Nazaré, onde foi criado e vai morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, Mateus escreve que, naquele momento, está se cumprindo uma profecia dita setecentos anos antes, por Isaías, que anunciava: “O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Mateus 4:13-16).

Que luz era esta? Jesus. Ele é a luz e quem o segue não andará na escuridão, mas terá a luz da vida.

É aí que Jesus não chamava as pessoas a um lugar, a um movimento ou a qualquer outra coisa; Ele as chamava a si mesmo. E a razão é que Ele mesmo era a mensagem, Ele mesmo era o Evangelho.

Quando eu leio o Evangelho de João, eu encontro Jesus dizendo assim: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida; Eu sou o pão da vida; quem vem a mim jamais terá fome; e quem crê em mim jamais terá sede; Eu sou a porta, quem entrar por mim será salvo, entrará e sairá e achará pastagens; Eu sou o Bom pastor, o Bom Pastor dá a vida por suas ovelhas, elas jamais perecerão e ninguém as poderá arrebatar de minhas mãos; Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor; Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim”.

Agora, quando eu leio estas palavras, eu percebo que o convite o tempo todo é para irmos a Ele. O chamado é para segui-lo. Tudo é sobre ter um relacionamento com Ele. Ou, como o próprio Jesus disse: “Aprendei de mim”.

Daí que o Evangelho fala que Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna e diz que esta vida eterna é que conheçam o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou.

O Evangelho anuncia que Jesus pagou toda a nossa dívida para com Deus e nos reconciliou com Ele. E isto é algo que já está feito e foi Jesus mesmo quem o fez. Agora, quem quiser, venha e beba, de graça, da água da vida, que é o próprio Jesus.

Quem quiser, de graça, pode ter um relacionamento com Deus, através de Jesus.

É aí que aqueles que caminhavam com Jesus; anunciavam, não a igreja, um grupo, uma reunião, uma doutrina ou uma visão; mas, simplesmente, uma Pessoa: Jesus!

Quando Filipe, um seguidor de Jesus, desce à cidade de Samaria, fugindo da perseguição que havia se levantado em Jerusalém, nós lemos que ele “anunciava-lhes a Cristo” (Atos 8:5). Mais adiante, quando o mesmo Filipe se encontra com o tesoureiro da rainha da Etiópia, no caminho que descia de Jerusalém até Gaza, a única mensagem que ele anunciou para aquele homem foi Jesus (Atos 8:35).

Você percebe a simplicidade?

Paulo escreveu: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Coríntios 2:2). Pense no que estas palavras significam.

Paulo também escreve sobre “Cristo em nós, a esperança da glória”, que “Cristo habite pela fé em nossos corações” (Efésios 3:17) e que “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo os homens” (2 Coríntios 5:19).

Daí que a mensagem sempre foi, é e sempre será uma só: Jesus!

Em Jesus estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento de Deus. Nele habita, corporalmente, toda a plenitude de Deus. Ele é a imagem do Deus invisível, a exata expressão do Seu Ser, a Palavra que se fez carne, o Deus que se fez homem.

Eu lembro quando João Batista disse: “Convém que Ele (Jesus) cresça e que eu diminua”. Também lembro quando, no século 16, Martinho Lutero disse: “Há salvação fora da igreja, mas não há salvação fora de Cristo”.

A boa notícia é que Jesus é quem é e que Ele nos ama com um amor que vai muito além de todo o entendimento.

A boa notícia é que Ele deu Sua vida por nós na Cruz e por isto nós podemos ter um relacionamento com Deus, de graça, por causa de Sua graça.

A boa notícia é que Ele nunca vai nos deixar e jamais vai nos abandonar, que nada pode nos separar do amor de Deus que está nele e que nós podemos andar com Ele na caminhada da vida e da história.

A boa notícia é que Ele morreu, pagou total e completamente a nossa dívida para com Deus, despojou os principados e as potestades do mal, foi sepultado, ressuscitou e virá outra vez para nos levar para junto dele mesmo!

A boa notícia é que Jesus reinará para todo o sempre e que nós reinaremos juntamente com Ele!

Muitas pessoas citam as palavras de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Mas, será que nós realmente entendemos que o Caminho é uma Pessoa, a Verdade é uma Pessoa e a Vida é uma Pessoa?

Jesus!

Esta é a razão pela qual nós não chamamos as pessoas para que nos conheçam: nós as chamamos para que elas conheçam a Jesus.

Nós não anunciamos a nós mesmos, mas a Jesus. Nós não somos a solução: Jesus é. Uma oração não é a resposta: Jesus é. Uma reunião não é a salvação: Jesus é.

Não uma ideia, não uma visão, não um movimento, não uma instituição, não uma organização, não um grupo, não um “mover”; mas, apenas, uma Pessoa: Jesus!

Hoje eu quero convidar você a conhecer esta boa notícia pela fé.

Ele disse que aquele que vai a Ele, de maneira nenhuma Ele o lançará fora.

A boa notícia é Jesus.

Pense sobre isto

Paulo Cardoso

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Escolhidos

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Antes que houvesse terra, mar, sol, lua ou estrelas, Deus nos escolheu em Seu Filho, Jesus Cristo.

Isto é muito mais do que ser escolhido desde o útero de sua mãe: é ser escolhido antes da criação do mundo!

Daí que eu realmente não preciso viver lutando para ser escolhido por quem quer que seja, porque eu já fui escolhido por Aquele que me fez.

Eu não preciso viver tentando provar o meu valor para Deus, para os outros e nem para mim mesmo, porque Deus já me escolheu.

Eu sei que nós nem mesmo pensamos sobre isto, mas esta é a verdade que o Evangelho nos ensina. O próprio Jesus disse: “não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós”.

Agora, a Bíblia vai além, porque ela nos ensina que Deus nos escolheu com a finalidade de “sermos santos e irrepreensíveis diante dele”.

E o que quer dizer ser santo e irrepreensível? Em poucas palavras, é ser como Jesus! Andar como Ele andou; amar como Ele amou; agir como Ele agiu; fazer a vontade do Pai Celestial como Ele fez, ser misericordioso, justo, humilde, piedoso, bondoso, compassivo, solidário, generoso, verdadeiro e puro de coração como Ele foi e é.

Mas, como nós, gente tão imperfeita, quebrada, contraditória, doente e falha, podemos ser como Jesus?

É aí que lendo as páginas do Novo Testamento, eu encontro expressões como: “para que Cristo habite pela fé em vossos corações”, ou, “não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim”, e, “Cristo em vós, a esperança da glória”, ou, ainda, “posso todas as coisas naquele (em Cristo) que me fortalece” e eu aprendo que a minha única chance de ser como Jesus, é se Ele mesmo viver a Sua vida em mim.

Ele é a Videira e eu sou apenas um ramo dela. Sem Ele, eu nada posso fazer.

Então, não sou eu, na minha força, tentando ser como Jesus; mas é Ele, habitando em meu coração e vivendo a Sua vida em mim. O Evangelho fala de Cristo em nós.

O que eu faço é cooperar com a graça dele que opera dentro de mim e permanecer nele, deixando Suas palavras permanecerem em mim e me relacionando com Ele, um dia após o outro, na confiança de que Ele mesmo é capaz de fazer em mim aquilo que prometeu.

João escreveu em sua carta: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a Ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque assim como Ele é o veremos. E todo aquele que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro”.

Pense que não fomos nós que amamos a Deus; mas foi Ele que nos amou! E tudo que Ele fez e faz por e em nós é porque nos ama e porque Cristo deu a Sua vida na cruz em nosso lugar. Este é o Evangelho.

Nós somos filhos de Deus por meio de Jesus Cristo, como está escrito no Evangelho de João: “porque a todos que o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu nome”.

Daí que se você se sente rejeitado, sem valor, desprezada e esquecida, não se esqueça de que nós fomos escolhidos pelo nosso Criador, em Jesus Cristo, antes da própria fundação do mundo para sermos dele e como Ele.

Antes de qualquer estrela brilhar nos céus, Deus, o Autor da Vida, nos amou e incluiu em Seu plano. Nós pertencemos a Ele.

Ele escolheu você. Você já o recebeu e confiou sua vida a Cristo?

Pense nisto.

Paulo Cardoso

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A única resposta ao sofrimento!

O Cristo crucificado chamou para Si todas as nossas iniqüidades, pecados, mazelas, egoísmos e injustiças. Ele chamou para Si todas as nossas doenças, dores e traumas físicos e emocionais. Ele chamou para Si todos os gritos entalados em nossa garganta, todas as perguntas para as quais nós nunca tivemos respostas, todas as agressões que nós sofremos e que parecem nunca terem sido punidas, todas as lágrimas que nós nunca pudemos chorar diante das pessoas. É assim que a Bíblia me fala da cruz!

O Deus da cruz não é um Ser insensível, que fica sentado, passivo, no Seu trono de glória, assistindo a desgraça e o sofrimento humanos; Ele é o Deus que sofre e chora conosco e por nós! Ouça esta mensagem e se quiser compartilhe com mais alguém.

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Você conhece Jesus?

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Paulo, o apóstolo, escreveu que ainda que ele tivesse conhecido a Cristo segundo a carne, agora ele não mais o conhecia deste modo. Em outras palavras, agora, ele conhecia a Cristo em seu coração, em seu espírito, em sua consciência e no mais íntimo do seu ser.

Pense que nenhum de nós conheceu a Cristo segundo a carne, simplesmente, porque nós não o vimos andando entre os homens quando Ele aqui esteve. Nós não o ouvimos pregando, ensinando e falando como nunca alguém tinha falado. Nós não o vimos enquanto curava os enfermos, fazia milagres e libertava multidões de pessoas. Mas, ainda assim, a Bíblia nos ensina que há um modo como nós podemos conhecê-lo hoje que é maior do que aquele que as pessoas do Seu tempo tiveram.

Pense sobre isto.

Jesus disse que ele seria crucificado, ressuscitaria dentre os mortos e voltaria para junto de Seu Pai, mas que enviaria o Espírito Santo que estaria para sempre conosco. Mais que isto, Jesus disse que o Espírito Santo o glorificaria em nossas vidas.

O Espírito Santo, que é Deus, seria o nosso Ajudador, Consolador, Aquele que estaria ao nosso lado, nos guiaria em toda verdade, nos ensinaria todas as coisas, habitaria em nós, nos anunciaria as coisas que ainda estariam por vir e testemunharia de Cristo em nós.

Em outras palavras, é o Espírito Santo quem nos revela e nos faz conhecer a Cristo no mais íntimo do nosso ser, porque Ele veio para glorificá-lo e testemunhar dele.

Sendo assim, você conhece a Cristo?

Eu sei que multidões e multidões conhecem o cristianismo, os cristãos, as igrejas, as doutrinas, as pregações, os hinos, as músicas e muitas outras coisas; mas, a questão é: você e eu conhecemos a Cristo?

Cristo habita pela fé em nossos corações? Cristo vive em nós? Cristo em nós é a nossa esperança da glória? Nós estamos em Cristo? Suas palavras estão em nós? Nós estamos conhecendo o amor de Cristo que vai muito além de todo o entendimento?

Pense que breve Cristo vai voltar e nós o veremos como Ele é. Estaremos face a face com Ele. Mas, hoje, nós podemos conhecê-lo na intimidade do nosso ser pela fé.

O que eu preciso compreender é que não basta só conhecer a história de Jesus, é preciso que Ele viva em nós. Não basta só conhecer pessoas que falam em Seu nome, é preciso que Ele mesmo habite em nossos corações pela fé. Não basta estar na igreja, é preciso estar em Cristo. Não basta levantar as mãos, aplaudir, cantar, fazer orações e conhecer os textos da Bíblia, é preciso que Cristo em nós seja a nossa esperança. Os olhos do nosso coração precisam estar nele. Ele precisa ser o Autor e o Consumador da nossa fé. E é aí que está toda a diferença.

Você conhece a Jesus?

Não basta que seus pais o conheçam; que seus parentes o conheçam; que seus amigos o conheçam; é você quem precisa conhecê-lo e esta é uma questão de vida eterna ou morte eterna.

Como nós podemos conhecê-lo?

Pela fé.

E fé é quando eu abro mão do meu orgulho, independência, argumentos e justiça própria e coloco toda a minha confiança nele e apenas nele para me levar a Deus. É quando eu olho com o coração para Ele e vejo que, na cruz, Ele carregou todos os meus pecados e recebeu todo o juízo que era destinado para mim. Eu creio que “o juízo que nos traz a paz estava sobre Ele”. É quando eu tiro os olhos de mim mesmo e os coloco nele e apenas nele para me lavar, perdoar e justificar diante de Deus.

Eu canso de fugir e lutar contra Ele e me rendo. Eu paro de resistir a Ele e me entrego. Eu desisto de fazer o meu próprio caminho e de querer bancar a minha própria vida e me confio a ele. Eu abro mão de querer ser o “capitão do meu destino” e peço a graça e a misericórdia dele sobre a minha vida.

Eu coloco toda a minha dependência e esperança nele e em nada e ninguém mais. Ele é o meu único Salvador, Deus, Senhor, Caminho, Verdade e Vida.

É aí que o Espírito Santo vem e faz morada dentro de nós. Ele vem e passa a nos revelar quem é Jesus. Ele vem e passa a nos ensinar e guiar na verdade que é Jesus. Ele vem e abre o nosso entendimento para compreendermos as palavras de Jesus. Ele vem e testemunha de Jesus dentro de nós. Ele vem e dá testemunho dentro de nós que somos filhos de Deus. Ele vem e passa a glorificar a Jesus em nossa vida. Ele vem e se faz o nosso Ajudador e Consolador, como Jesus disse que Ele seria.

Agora, isto não é algo que acontece em um só dia. Ninguém pode dizer que já conhece a Jesus plenamente. Absolutamente ninguém.

É claro que há um início, há um primeiro momento, mas conhecê-lo é algo que precisa crescer dentro de nós, um dia após o outro. Pense que Jesus é tão incrível, glorioso, maravilhoso, extraordinário e infinito que conhecê-lo vai levar toda a eternidade. É aí que Pedro, o apóstolo, nos chama a “crescermos na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo”.

Quando nós falhamos, erramos e pecamos, sabemos que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Podemos nos arrepender, pedir perdão e voltar a caminhar, porque “temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. E Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas, ainda, pelos do mundo inteiro”.

Minha oração é que você e eu possamos conhecer a Jesus no mais íntimo do nosso ser, e, conhecendo-o, fazê-lo conhecido a outras pessoas. Minha oração é que não só conheçamos sobre Jesus, mas que conheçamos a Jesus.

Pense nisto.

Paulo Cardoso

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O último sacrifício!

A vida inteira a pessoa estava oferecendo sacrifícios. A vida inteira repetindo aquilo. A vida inteira debaixo de culpa e o sacrifício nunca tinha fim. Talvez alguém pensasse: “Quando haverá um sacrifício que seja perfeito o bastante para que nenhum outro seja preciso?”. Até que um dia alguém veio e ofereceu um sacrifício perfeito. Alguém veio, mas não trouxe um cordeiro, porque Ele mesmo era o Cordeiro de Deus e aquele foi o último sacrifício!

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Siga a Jesus!

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Se você realmente deseja conhecer a Deus, siga a Jesus.

Abra a sua Bíblia e leia de novo os Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Agora, quando fizer isto, faça-o olhando apenas para Jesus. Coloque sua atenção na pessoa dele. Fixe o olhar nele e somente nele.

Deixe-o falar o que Ele, de fato, falou; deixe-o agir, como Ele, realmente, agiu; deixe-o ser o Jesus que Ele, de fato, foi, é e sempre será.

Simplesmente leia o texto, sem comentários.

E, enquanto lê, pense em como foi que Ele viveu; com quem Ele andou; o que tinha importância e valor para Ele; sobre o que Ele, realmente, falou; o que Ele, de fato, ensinou; o que o deixou admirado; o que o deixou indignado; quem eram seus amigos; quem se incomodava com Ele e o perseguia; como Ele falava do Pai Celestial; como Ele falava com o Pai Celestial; como Ele se relacionou com as pessoas de Seu tempo, com os poderosos, com os religiosos, com os admiradores, com os sofredores; qual foi o Seu mandamento aos seus seguidores.

Eu penso que qualquer um que, realmente, quiser seguir a Jesus vai acabar atraindo a si o mesmo tipo de pessoas que Jesus atraiu e incomodando o mesmo tipo de pessoas que Jesus incomodou.

Depois, leia as cartas, o livro de Atos e todo o Novo Testamento.

Leia devagar, sem pressa, pensando e deixando que aquelas palavras sejam, simplesmente, o que são. Sem complicações. Sem forçar nada. Sem grandes interpretações ou revelações.

O propósito não é dizer que você leu, nem ler o mais depressa possível. Não estamos em um concurso de leitura. Não estamos competindo para ver quem lê mais em menos tempo.

Apenas leia e deixe que a Palavra seja Palavra de Deus para sua vida. Apenas isto.

Perceba a simplicidade. Sinta a singeleza. Respire a liberdade. Assombre-se com a honestidade. Encante-se com a graça. Veja a diferença.

A Bíblia não é uma colcha de retalhos que precisa ser remendada por especialistas ou por gente que tem grandes revelações para os nossos dias.

Ela não é propriedade de um grupo ou de algumas pessoas especiais que enxergam nela o que ninguém mais enxerga, porque, na verdade, o que elas dizem que enxergam nunca esteve, não está e nunca estará lá.

Já parou para pensar nisto?

A Bíblia é a Palavra de Deus para gente comum como você e eu. Para gente de todos os tempos, épocas, nacionalidades, culturas e gerações. Sua verdade transcende o tempo, porque é eterna.

Na Bíblia, gente é gente. Ser humano é ser humano. A vida é a vida. Não há superheróis. Os mesmos sofrimentos se cumprem entre todos ao redor do mundo. Todos estão sujeitos aos mesmos sentimentos. O sol se levanta e a chuva desce sobre maus e bons, justos e injustos.

A Bíblia não é para ser dissecada como um fóssil em um laboratório por especialistas curiosos que só querem mais conhecimento e material para seus livros e palestras e nem um manual de autoajuda para quem quer melhorar de vida, resolver seus problemas e alcançar o sucesso. Ela é a Palavra de Deus.

A Bíblia não nos foi dada para ser material de discussão e debate. Não é um livro de mistérios a serem desvendados. Não é um código religioso ou moral. Não é um livro de receitas e fórmulas do bom viver e nem nos foi dada como se fosse o manual de instruções de uso de um eletrodoméstico, como alguns parecem dizer.

A Bíblia toda aponta apenas para uma única Pessoa: Jesus. E ela nos foi dada para que possamos crer que Jesus é o Cristo, e, para que crendo tenhamos vida em Seu nome.

Ou seja, o propósito é que possamos seguir a Jesus e termos um relacionamento com Ele.

Ele é o nosso modelo, nosso Mestre, nosso Senhor, nosso Salvador. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele é o Bom Pastor que deu a vida por Suas ovelhas. Ele é o Pão da vida. Ele é a Luz do mundo.

Foi Ele quem nos amou e nos ama, foi Ele quem entregou Sua vida, na cruz, em nosso lugar; foi Ele quem pagou a nossa dívida; foi Ele quem morreu pelos nossos pecados, recebeu todo o juízo de Deus em nosso lugar, foi sepultado, mas, ao terceiro dia, ressuscitou para a nossa justificação. É Ele quem está vivo e quer viver em nós. É Ele quem nos convida a ir a Ele e aprender dele, encontrando descanso para as nossas almas.

Deus estava em Cristo reconciliando consigo os homens.

Jesus.

Depois que você ler o Novo Testamento e estiver com a consciência, o coração, o pensamento e a fé firmados em Jesus e apenas em Jesus, leia todo o restante da Bíblia.

Comece em Gênesis e leia todos os livros. Leia as histórias. Veja como aquelas pessoas eram apenas pessoas como você e eu. Veja como Deus cuidou delas. Mergulhe nos Salmos. Sinta as emoções que aquelas pessoas sentiram. Deixe-se consolar e acalmar com suas palavras. Leia Provérbios. Aprenda a sabedoria simples que encontra em Jesus seu maior exemplo. Leia os profetas e veja como andar com Deus tem tudo a ver com andar com misericórdia, solidariedade, justiça e bondade com o próximo. Continue lendo até o final e você vai enxergar, como nunca antes, que tudo, realmente, aponta para Jesus, representa Jesus, ilustra Jesus, figura Jesus, lembra Jesus, anuncia Jesus, se cumpre em Jesus e se realiza em Jesus.

Sua leitura vai ser diferente, porque você vai ler a partir de Jesus e não o contrário.

Muita gente está seguindo muitas coisas, ensinos e pessoas, mas o convite do Evangelho sempre foi e sempre será seguir a Jesus.

O Caminho é Jesus! O chamado dele sempre foi e ainda é: “Vem e segue-me”!

Simples assim.

Pense sobre isto.

Paulo Cardoso

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